A festa brasileira, especificamente dos cariocas, pela eleição do Rio de Janeiro como sede da Olimpíada de 2016, repercutiu em todo o planeta.

Mas algumas preocupações fazem parte do contexto. Os Jogos Pan-Americanos, em 2007, passaram sem deixar legado algum para os cariocas. Agora, uma pergunta é pertinente: o que ficará de bom para a população depois dos Jogos?

As autoridades dizem que os erros do Pan serviram de lição e não serão repetidos. O discurso é o de sempre: a Olimpíada irá ao encontro das necessidades de longo prazo da cidade e de seus habitantes.

A promessa é de melhoria no transporte, na infraestrutura, na segurança e em serviços gerais, incluindo ainda rede hoteleira e saúde.

O Comitê Rio-2016 destaca a criação do Centro Olímpico de Treinamento, na Barra da Tijuca, como um marco no desenvolvimento do esporte no País. As instalações serão de nível internacional para 22 esportes e infraestrutura para pesquisas e trabalhos de base.

A promessa é de oferecer também locais para capacitação de atletas de alto rendimento. "Não incluiremos instalações sem um plano de utilização a longo prazo. Caso a sustentabilidade não seja comprovada, a instalação será temporária", garantiu Carlos Roberto Osório, secretário geral do Comitê Rio-2016 e do Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

Além disso, os Jogos no Rio vão acelerar o lançamento de alguns projetos de desenvolvimento sustentável, entre os quais aqueles ligados a áreas ecologicamente sensíveis e à qualidade do ar e dos rios. (Com Agências)