Política Titulo Justiça
Julgamento de precatório em Diadema foi adiado
Elaine Granconato
Do Diário do Grande ABC
17/09/2009 | 07:46
Compartilhar notícia


O recurso da Prefeitura de Diadema que questiona o valor do precatório de R$ 10,1 milhões subtraídos dos cofres públicos entre dezembro de 2008 e janeiro não entrou ontem na pauta de julgamento do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, durante sessão especial. Automaticamente, a apreciação da ação ficou para a próxima quarta-feira.

A administração municipal questiona, no agravo regimental, o cálculo da dívida e o valor das cifras apresentadas e pede pela retirada dos juros compensatórios e moratórios.

No entanto, os advogados dos credores já abriram mão dos juros e da aplicação da TR (Taxa Referencial), conforme consta dos autos. A redução foi de 40%. Com os novos cálculos, os R$ 10,1 milhões caíram para R$ 6 milhões.

Caso houvesse o acordo, os cerca de R$ 4 milhões, já retirados dos cofres públicos e que estão em conta judicial do Banco do Brasil, voltariam para Prefeitura.

STF - Após o sequestro de receita determinado pelo presidente do Tribunal de Justiça, o desembargador Roberto Antonio Vallim Bellocchi, a Prefeitura recorreu no STF (Supremo Tribunal Federal).

A reclamação constitucional teve o pedido negado e o processo arquivado pelo ministro-relator Ricardo Lewandowiski. Então, a Prefeitura decidiu entrar com agravo regimental, ainda não apreciado.

O precatório de R$ 10,1 milhões, que já sofreu correção monetária desde janeiro, originou de uma ação de desapropriação pelo então prefeito petista Gilson Menezes, hoje vice pelo PSC, na década de 1980, no Jardim União.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;