A sessão de ontem da Câmara de Ribeirão Pires foi marcada por embate entre vereadores por conta de mais um adiamento do projeto de lei de autoria do prefeito Clóvis Volpi (PV) que altera a distância mínima entre postos de combustível. Desde 30 de março, o texto aguarda apreciação do Legislativo, motivo pelo qual gerou críticas do chefe do Executivo.

Curiosamente, foi líder do governo na Casa, Gerson Constantino (PV), quem pediu o adiamento da votação. "Gostaria que o projeto fosse adiado. Temos um desgaste com o Executivo que não era previsto, mas quero conversar mais esta semana com o Volpi para ver realmente a necessidade."

O vereador José Vicente de Abreu (PR), o Vincentinho, se posicionou contra o adiamento, e acabou contrariando o que já estava previsto pela maioria dos parlamentares.

"Gostaria que o projeto fosse votado. Como relatou o prefeito, se o projeto está na Casa, é para ser votado. Da forma como está, adiamento após adiamento, não estamos exercendo nosso papel corretamente", afirmou Abreu. "Quanto antes aprovarmos o projeto, mais postos poderão ser construídos e consequentemente a concorrência irá aumentar. Com isso, a tendência é que os preços do combustível na cidade diminua."

Por sete votos a favor e quatro contrários, foi decidido que a propositura deverá ser votada no dia 23. A proposta do Executivo reduz de 200 para 100 metros o espaço obrigatório mínimo para postos de combustível. (Supervisão Raphael Ramos)