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Diretores da USP divulgam carta de apoio à reitora
16/06/2009 | 08:35
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Diretores de 38 faculdades, institutos, escolas e centros da USP (Universidade de São Paulo) divulgaram carta em apoio à reitora Suely Vilela e à presença da Polícia Militar no campus na última terça-feira (9). Dez unidades não assinaram o documento, entre elas a ECA (Escola de Comunicações e Artes), a Faculdade de Educação e a FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas). Há uma semana ocorreu confronto entre PM e manifestantes na Cidade Universitária, um estudante e cinco policiais ficaram feridos e três integrantes do sindicato dos funcionários foram detidos.

A manifestação de terça-feira convocada pelo diretório e por sindicatos pedia reajuste salarial e reintegração do sindicalista demitido Claudionor Brandão. Na carta, os diretores reafirmam "valores democráticos e éticos que devem reger a vida universitária", no convívio com o contraditório, debate de ideias e "o inegociável respeito aos direitos humanos e constitucionais". E que dão "total apoio à reitora no desempenho de seu papel institucional". As sete unidades de Ribeirão Preto, onde a reitora foi professora e diretora, apoiam o manifesto. Outros dois centros de Ribeirão, não mencionados no site da USP como unidades, também assinaram.

O site da USP mostra 46 unidades na universidade. A carta, que foi preparada em reunião que chamou todos diretores de unidades, refuta a violência "seja por grevistas ou por policiais". E diz que grevistas devem preservar o acesso ao trabalho, sem ameaça ou dano às pessoas ou ao patrimônio público, "como os que geraram, em primeira instância, a necessidade das ações judiciais de reintegração de posse e a subsequente presença da polícia no campus".

Manifestação - A passeata de protesto contra a presença da Polícia Militar no campus e pela saída da reitora Suely Vilela foi adiada de hoje para quinta e seu trajeto foi alterado: inicialmente da reitoria até o Masp, agora deve ser do Masp até a Faculdade de Direito no Largo São Francisco, a partir das 13 horas. O motivo é ter mais tempo para reunir pessoal "da Unesp e da Unicamp", disse Gabriel Casoni, diretor do Diretório Central dos Estudantes.




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