Cerca de 23 milhões de pessoas se registraram para votar nestas eleições, um recorde para o país
A eleição desta quarta-feira na África do Sul terminou por volta das 17h (horário de Brasília), quando a maior parte das urnas foi fechada. No entanto, algumas zonas de votação continuam abertas nos colégios em que ainda há filas ou nos quais houve falta de material para a votação.
A decisão de manter os colégios eleitorais abertos foi tomada depois que o governista CNA (Congresso Nacional Africano) pediu a ampliação da jornada e a opositora DA (Aliança Democrática, na sigla em inglês) ameaçou denunciar as autoridades pela falta de materiais em três províncias, informou a CEI (Comissão Eleitoral Independente).
Cerca de 23 milhões de pessoas se registraram para votar nestas eleições, um recorde para o país. O comparecimento às urnas nas eleições presidenciais desta quarta foi de 87% dos eleitores inscritos, anunciou a justiça eleitoral da África do Sul.
Esta é a quarta eleição democrática da África do Sul desde a queda do apartheid, em 1994. O pleito desta quarta deve dar mais uma vez a vitória ao ANC, com o líder do partido, Jacob Zuma, na presidência do país.
Milhares de pessoas formaram longas filas durante todo o dia diante dos quase 20 mil centros de votação da África do Sul. Mais de 23 milhões de eleitores estão registrados para eleger uma nova Assembleia Geral e os parlamentos provinciais.
Amplamente majoritário desde a instauração da democracia multirracial em 1994, o ANC volta a aparecer como o grande favorito. De acordo com as pesquisas, o partido deve obter mais de 60% dos votos.
Zuma, 67 anos, que teve a imagem prejudicada por acusações de corrupção que foram arquivadas no início de abril, deve ser designado chefe de Estado pelos deputados eleitos nesta quarta ou quinta-feira.
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