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Semasa fará nova tentativa para liberar ampliação de aterro
André Vieira
Do Diário do Grande ABC
25/03/2009 | 07:41
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Uma semana após ter o pedido de ampliação do aterro sanitário do bairro Cidade São Jorge negado pela Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) fará nova tentativa para salvar o projeto e permanecer depositando em seu próprio território os resíduos coletados no município.

"A Cetesb entendeu que as informações que nós prestamos ainda eram um pouco inconsistentes no sentido da altura do aterro e, portanto, fez análise negativa e solicitou novos estudos. Estamos preparando as informações e vamos apresentá-las até a próxima semana para que seja feita a reavaliação do conceito emitido", explicou o diretor de Gestão Ambiental do Semasa, Jarbas Elias Zuri Júnior.

Em funcionamento desde 1986, o aterro de Santo André está próximo do seu limite de capacidade. Se o Estado não permitir que o local receba mais lixo, a administração terá de buscar uma saída para não comprometer o serviço de coleta e disposição dos resíduos.

"Como são informações muito técnicas, acreditamos que a Cetesb dará uma posição o quanto antes, até porque, na semana que vem, já estaremos em abril e, a princípio, o aterro poderá funcionar até maio ou junho, no máximo. Portanto, essa resposta não pode ser demorada", afirmou Zuri Júnior.

Expansão - O Semasa pede a expansão da área do aterro dos atuais 4.700 metros quadrados para 6.357 metros quadrados, permitindo a disposição de lixo até o fim do ano. Admitindo que o novo pedido poderá ser indeferido - assim como foi o anterior -, a autarquia estuda medidas em substituição ao aterro.

"Efetivamente estamos tomando algumas medidas no sentido de verificar possibilidades que possam atender a população de Santo André, mas não temos ainda nenhuma situação resolvida."

Discussões - Em paralelo, o Semasa espera concluir o Estudo de Impacto Ambiental, que viabilizará ou não outro pedido de ampliação que tramita junto à Cetesb, em que a autarquia pleiteia destinar para o depósito de lixo área de 43,5 mil metros quadrados - que teria a capacidade de atender à demanda pelos próximos oito anos.

O projeto ainda será exposto e discutido com a população em 13 e 23 de abril.

 




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