O prefeito Paulo Pinheiro, de São Caetano, encaminhou à Câmara seu primeiro projeto de lei que concede abono aos professores, diretores e demais servidores da Educação. A matéria será votada em primeira e segunda discussões na terça-feira.

A proposta do governo prevê aumento no valor dos repasses do abono de R$ 600 para R$ 750, além de ampliar as atuais nove parcelas para dez. Para coordenadores pedagógicos e de eventos, assistentes de direção e orientadores educacionais, a quantia passa de R$ 550 para R$ 600. Na Educação Infantil e Ensino Fundamental Nível I, o abono dos professores será de R$ 550. Já para professores Nível II, foi criada uma tabela escalonada de abono, de acordo com a quantidade de aulas ministradas - até sete aulas, abono de R$ 100; de oito a 14 aulas, R$ 250; de 15 a 19, R$ 400; de 20 a 24, R$ 500; e acima de 25, R$ 600.

Para garantir a funcionalidade, Pinheiro propõe suspensão dos benefícios para os servidores que apresentarem histórico de faltas e condutas que atrapalhem o desempenho do trabalho. "A valorização dos profissionais da Educação foi um compromisso que assumimos durante a campanha e o aumento do abono é um primeiro passo. Essa ação, tomada mesmo diante dos problemas financeiros da Prefeitura, sinaliza nossa vontade de melhorar cada vez mais os vencimentos de nossos educadores", disse o prefeito.

O projeto de lei também inclui educadores da Escola Municipal de Idiomas e da Escola Municipal de Informática na lista de beneficiados. Técnicos de apoio da Fundação Municipal Anne Sullivan (fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais) vão receber abono no valor de R$ 500. Auxiliares de primeira infância, funcionários administrativos de secretaria e demais servidores vinculados à Educação terão aumento de 25%, com valor final de R$ 250.