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Há 20 anos, Barrichello estreava na Fórmula 1
Marcelo Monegato
Do Diário do Grande ABC
16/03/2013 | 10:00
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Divulgação


Em 14 de março de 1993, no GP da África do Sul, circuito de Kyalami, era dado sinal verde para a carreira mais longa da Fórmula 1. Estamos falando do brasileiro Rubens Barrichello, que disputou 19 temporadas e conquistou o recorde absoluto de 322 corridas. E esta brilhante trajetória - sem títulos, é verdade - completou quinta-feira 20 anos.

Em Kyalami, Barrichello largou em 14º. Fez excelente corrida, mas acabou abandonando na 31ª volta, quando seu Jordan-Hart teve problemas na caixa de câmbio. A prova foi vencida por Alain Prost, francês que seria campeão ao final daquele ano (quarto título da carreira), seguido por Ayrton Senna e Mark Blundell.

Apesar das dificuldades mecânicas - várias foram as vezes que não terminou uma prova naquele ano -, Barrichello rapidamente chamou a atenção de todos. Na etapa da Europa, realizada em Donington Park, Inglaterra, o brasileiro deu show no asfalto molhado, chegando a estar na terceira colocação restando seis voltas para o final, quando, novamente, ficou a pé.

De admirado, Rubinho foi alçado à principal estrela brasileira nas pistas após a morte de Senna, no GP de San Marino, dia 1º de maio de 1994. Naquela mesma etapa, nos treinos livres de sexta-feira, Rubinho sofreu gravíssimo acidente.

Ele também correu pelas equipes Stweart, Honda, Brawn e Williams. No entanto, na Ferrari viveu o melhor momento da carreira. Das 11 vitórias, nove foram conquistadas a bordo de um dos bólidos de Maranello. Ao mesmo tempo em que experimentou a glória, conviveu com as críticas. Ao lado de Michael Schumacher, o brasileiro foi colocado como fiel escudeiro - e eterno segundo piloto - do alemão. Foi vice-campeão duas vezes por lá: 2002 e 2004.

Ao deixar o time italiano, se ‘aventurou' com a ‘aventureira' Honda, e não foi bem. Brilhou novamente na Brawn, quando voltou a vencer - duas vezes em 2009. Disputou o título até a última etapa com o companheiro Jenson Button, que acabou campeão.

De maneira até certo ponto melancólica, longe dos holofotes, Rubinho encerrou a carreira na Williams com números de respeito: 322 GPs, 14 pole positions e 17 voltas mais rápidas.




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