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China e Austrália manifestam preocupação com crise humanitária em Gaza
Da AFP
05/01/2009 | 09:23
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Os governos da China e da Austrália se declararam preocupados nesta segunda-feira com a situação humanitária em Gaza, após a ofensiva de Israel contra o Hamas.

O presidente chinês, Hu Jintao, afirmou, durante uma conversa por telefone com o colega americano George W. Bush, estar preocupado com a crise atual.

"Estamos profundamente inquietos com a crise humanitária na Faixa de Gaza", declarou Jintao, segundo um comunicado oficial.

"Esperamos que as partes envolvidas cessem imediatamente as ações militares e o conflito armado, sigam para a distensão e criem as condições para uma resolução do conflito pela via política", acrescentou.

Pequim, membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, pediu um cessar-fogo imediato em Gaza.

Já o primeiro-ministro australiano Kevin Rudd exigiu que Israel respeite as obrigações com a população palestina na Faixa de Gaza.

"A Austrália reconhece o direito de Israel à autodefesa, mas recordando a todas as partes envolvidas que evitem as ações armadas que levariam a sofrimentos inúteis e a aumentar os sofrimentos de civis inocentes", declarou Rudd.

"É crucial para Israel que respeite suas obrigações humanitárias, previstas pelas leis internacionais, e permita ao povo de Gaza um acesso às necessidades básicas: alimentação, assistência humanitária e médica", acrescentou.

Para Rudd, a solução do conflito deve passar por um cessar-fogo imediato e pelo "reconhecimento de dois Estados".




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