O deputado estadual Mário Reali (PT) deve renunciar da cadeira na Assembléia na próxima segunda-feira. Prefeito eleito de Diadema, o petista afirmou quinta-feira que só deixará a Casa após a votação do orçamento do Estado, o que ocorreu quinta-feira à noite.

"Eu cumpro minha tarefa de deputado estadual e depois saio", disse Reali, que terá sua cadeira substituída por Fausto Figueira (PT-Santos). "Pretendo renunciar na próxima segunda-feira, provavelmente, para acelerar o processo de posse do meu suplente", afirmou o petista. O mandato vai até o próximo dia 31.

Sem a presença de nenhum familiar na cerimônia de diplomação, diferentemente da maioria dos 17 vereadores, Reali vibrou ao receber o diploma de prefeito eleito e compartilhou a alegria com o atual prefeito José de Filippi Júnior (PT), um dos convidados acomodados na platéia do Tribunal do Júri, no Fórum de Diadema.

Reali disse que não iria emoldurar o diploma, apesar de ser o primeiro como prefeito eleito. "Vou emoldurar as propostas de meu plano de governo apresentadas na campanha", afirmou o petista, que já no primeiro dia de trabalho prometeu estar com o quadro na parede como referência.

Ao contrário de Reali, o vice-prefeito Gilson Menezes (PSC) teve uma presença mais do que especial: o pai, José Dantas de Menezes, 88 anos, orgulhoso por mais uma conquista do filho.