Economia Titulo Crise internacional
Lula acredita que crise termina após eleição nos EUA
05/11/2008 | 07:55
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou acreditar que o próximo presidente norte-americano deve debelar a crise logo após as eleições "Graças a Deus não tinha nenhum banco nosso metido no subprime. Mas temos de nos preparar passado esse vendaval, que penso que vai começar a surtir efeito depois das eleições", disse Lula.

"Porque não é possível que quem ganhar essa eleição vai deixar a crise durar um ano. Assim a economia não agüenta. Portanto, as pessoas têm de tomar medidas rápidas", comentou.

Lula voltou a reclamar dos que fazem a "apologia da morte" durante a crise. "Como se não bastasse dizer só a verdade: que a crise é grave e criada pelos países ricos e não em Tucuruí, em Garanhuns ou no Brasil ou na Venezuela", destacou. "A doença tem gravidade, mas se dermos o remédio certo não precisamos fazer a apologia da morte como alguns fazem", afirmou o presidente.

Lula fez os comentários durante inauguração da segunda casa de força da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, no Pará. Também acompanhou as obras da eclusa que vai permitir a navegabilidade do rio Tocantins, com recursos de R$ 1,2 bilhão do PAC (Plano de Aceleração de Crescimento).

Ao comentar as obras, Lula reafirmou que os investimentos do PAC não vão parar e convocou as empresas brasileiras a se apoiarem no potencial do mercado interno para superar a crise.

"E vamos trabalhar com empresários brasileiros para que eles não parem suas obras. Alguns setores exportadores perderão um pouco e terão de procurar novos mercados. Mas temos um potencial de mercado interno que poucos países têm, com uma sociedade ávida para comprar geladeiras, carros, casas", destacou Lula.

O presidente pediu ainda que "ninguém pare os investimentos" por conta da crise. "Vamos reagir mantendo as obras, incentivando a produção, fazendo com que o crédito chegue. Na hora que o vendaval passar, quem estiver mais preparado vai levar o jogo". Lula fechou o discurso afirmando: "Contra a recessão mais produção".




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