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Para Lula, crise deve ser combatida com mais integração
31/10/2008 | 07:14
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, durante a 18ª Cúpula Ibero-americana, em San Salvador - que reuniu dirigentes de 22 países -, que a crise econômica global deve ser enfrentada com mais integração, mais comércio justo, menos distorções e menos subsídios. "Por isso continuamos a apostar na conclusão rápida e exitosa da Rodada de Doha", afirmou Lula, na reunião cujo tema foi "Juventude e desenvolvimento".

Lula conclamou todos a repensar os organismos financeiros internacionais, conferindo-lhes capacidade regulatória.

Para o presidente, todo o esforço que está sendo feito pelos países em desenvolvimento para superar a pobreza e a exclusão até agora está "comprometido pela ação irresponsável daqueles que fizeram da economia um cassino". E prosseguiu, chamando os participantes a fazer parte de um movimento destinado a mudar o sistema financeiro internacional: "Num mundo em que os países em desenvolvimento ou emergentes são vistos como a esperança de retomada do crescimento, não podemos aceitar um processo decisório que praticamente nos exclui", afirmou.

Segundo ele, a crise adquiriu um caráter sistêmico e estrutural. Não poderá ser contida sem um esforço de coordenação internacional. Para o Lula, os mecanismos existentes não foram capazes de prever nem menos debelar a crise. "E não têm sido capazes tampouco de combater a grave situação que estamos enfrentando". Assim, continuou Lula, os países em desenvolvimento têm de ter maior participação nos mecanismos de controle globais. Ele citou exemplos de ações que tem tomado no Brasil.




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