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Com motor único, Ferrari ameaça deixar F-1
28/10/2008 | 07:09
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A Ferrari ameaça abandonar a Fórmula 1 se prosperar a iniciativa de padronizar os motores das equipes, informou o Conselho de Administração da escuderia italiana em um comunicado divulgado ontem.

"O Conselho da Ferrari, mesmo confirmando seu absoluto compromisso com uma substancial e necessária redução dos custos, expressa preocupação com os projetos de equiparação ou padronização dos motores, o que privaria a Fórmula 1 de sua própria razão de ser, fundamentada na competitividade e no desenvolvimento tecnológico", afirmou o comunicado.

"A Ferrari está na Fórmula 1 desde o primeiro Mundial, em 1950. O Conselho de Administração se reserva o direito de avaliar, em comum acordo com seus patrocinadores, sua permanência nas competições", assinalou.

Há dez dias, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) anunciou uma licitação pública para a contratação de um fornecedor de motores e sistemas de transmissão padronizados, que seriam utilizados a partir de 2010.

Segundo as normas da Federação, todas as escuderias poderão utilizar motores e transmissões do fornecedor escolhido, ou então construírem elas próprias os seus. Na verdade, a Fórmula 1, pressionada pela atual crise econômica, se vê na obrigação de reduzir custos. Todas as equipes, sobretudo as grandes, estão voltadas para isso, mas não explicam em que escala. Assim, a intenção da FIA de equipar todas as escuderias com um motor único é uma medida que acabaria beneficiando as pequenas equipes independentes.

Mas a FIA fez o anúncio sem ter realizado previamente consultas às grandes organizações, apesar de querer uma reunião com todas elas nos próximos dias para analisar e ver como reduzirão seus custos.

SCHUMI
O ex-piloto disse ontem que acredita na possibilidade de Lewis Hamilton ganhar sete vezes o mundial, como ele próprio conseguiu. "Ninguém pensava, nem eu, que conseguiria bater o recorde de Fangio, mas aconteceu. Recordes só existem para serem vencidos mesmo. É que tudo toma uma conotação diferente quando é uma coisa que dura muito tempo", disse

Aos 39 anos, Schumacher garante que não ficará aborrecido se o seu recorde for ultrapassado. "Estou bastante ciente de que um dia isso vai acontecer. Seja com Lewis, ou outro qualquer. Estou tranquilo", afirmou o piloto.




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