Economia Titulo Crise
Industriais prevêem demissões nos setores impactados
Da AFP
27/10/2008 | 07:13
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O presidente da União Industrial Argentina, Juan Lascurain, advertiu que as demissões continuarão no setor privado, devido ao impacto da crise financeira mundial no país, apesar da intervenção governamental junto às empresas no intuito de preservar postos de trabalho.

"Não descarto mais demissões, a situação é muito grave", disse Lascurain ao jornal Crítica, em entrevista publicada ontem.

O Ministério do Trabalho interveio dias atrás para suspender cerca de 500 demissões na montadora General Motors, conseguindo impedir centenas de suspensões na indústria da construção civil, em meio a negociações com empresas e sindicatos do setor.

A Confederação Geral do Trabalho, central de trabalhadores que apóia o governo da presidente Cristina Kirchner, substituiu seus protestos por melhores salários por manifestações pela preservação dos empregos, esperando que o setor privado cumpra as recomendações feitas pela governante para evitar demissões.

"A situação (internacional) é muito grave, o que podemos fazer é nos preparar para atenuar o impacto" da crise, estimou Lascurain.

Segundo o dirigente industrial, os efeitos da crise já estão sendo sentidos em todo o setor de exportação de alimentos. "Estão vendendo menos e mais barato", disse.

"Os últimos dados do comércio mostram que ainda não houve impacto na demanda local, mas se as suspensões e demissões continuarem, toda a economia argentina será afetada", finalizou.

 




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