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O diretor de Política Econômica do Banco Central, Mario Mesquita, afirmou quinta-feira que a aceleração do déficit em conta corrente nacional é um reflexo da expansão do nível de atividade do País enquanto a economia mundial está em desaquecimento. Ele frisou que o FMI (Fundo Monetário Internacional), no seu documento World Economic Outlook, manteve ou reduziu as posições de todos os países avaliados, com exceção da Rússia e do Brasil.
Ao comparar a projeção de déficit em conta corrente realizada pelo Banco Central para 2008, elevada recentemente de U$ 3,5 bilhões para US$ 12 bilhões, montante próximo a 1% do PIB, Mesquita afirmou que esse patamar será consideravelmente inferior a média histórica registrada pela economia brasileira, especialmente a partir de 1970.
“A economia brasileira está crescendo mais e investindo mais e a poupança doméstica não está aumentando na mesma proporção, então surge um déficit de conta corrente.”
O diretor do Banco Central ressaltou que as exportações mantêm uma trajetória de crescimento enquanto as importações apresentam expansão mais forte, o que reflete no aquecimento da atividade econômica e “do ganho de poder de compra da moeda nacional”. Ele ressaltou que o Brasil é marcado pela diversificação no comércio exterior.
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