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Sindicalista ganha força para ser o vice de Siraque
Leandro Laranjeira
Do Diário do Grande ABC
07/04/2008 | 09:01
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O PT de Santo André tem um favorito para preencher a vaga de pré-candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada pelo deputado estadual Vanderlei Siraque. Trata-se do sindicalista Cícero Firmino da Silva, o Martinha (PDT), presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.

Em conversas reservadas, petistas garantem que o atual cenário é favorável ao pedetista. Oficialmente, porém, a informação é desmentida.

Alguns dos motivos alegados para justificar a preferência por Martinha é o fato de ele ser filiado ao PDT – um dos principais partidos da base aliada do presidente Lula – e conseguir agregar os sindicatos ligados à Força Sindical. Como o PT detém o comando da CUT (Central Única dos Trabalhadores), avalia-se que Siraque entraria na disputa à sucessão com o apoio de “praticamente todos os sindicatos”.

Pesa, ainda, o fato de todas as chapas vitoriosas do PT na cidade terem sido formadas com vices de origem sindical: José Cicote (Celso Daniel), João Avamileno (Celso Daniel) e Ivete Garcia (João Avamileno).

Martinha tem como defensores de seu nome petistas de peso da região, como o deputado federal Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho (São Bernardo).

Embora tenha lançado chapa pura para disputar o pleito deste ano, com o empresário Ajan Marques (prefeito) e o próprio Martinha (vice), o PDT não descarta abandonar o projeto em função de uma aliança com condições de vencer a eleição. “Ainda não há nada que justifique a retirada da nossa candidatura”, afirma Adonis Bernardes, presidente da sigla.

O próprio PMDB, outro partido considerado favorito a indicar o vice petista, reconhece o poder de força do PDT atualmente.

Cargo em aberto - O presidente do PT, Tiago Nogueira, descarta que os pedetistas estejam em vantagem frente aos demais partidos que pleiteiam a indicação do vice.

“Essa negociação ainda vai longe. Além disso, acho que o vice deva ser do próprio PT, do grupo ligado à (vice-prefeita derrotada na prévia) Ivete Garcia”, justificou.

Principal interessado no assunto, Martinha admite as dificuldades em o PDT sustentar candidatura própria e vê com bons olhos a possibilidade de ser o vice do PT.

Mas ressaltou que aceitaria o desafio somente sob a condição de a pré-candidatura ser construída com consenso dos demais partidos da coligação. “Tenho a pretensão de ser vice, mas não quero ser candidato de mim mesmo.”



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