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Aliados do PT de Diadema se unem contra Gilson
Leandro Baldini
Da Sucursal de Diadema
08/03/2008 | 07:36
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PV, PRB, PTB e PCdoB, partidos aliados do governo petista de Diadema, formalizaram sexta-feira a criação de um bloco, cujo principal objetivo é rejeitar o nome do ex-prefeito Gilson Menezes (PSC) como candidato a vice na chapa majoritária governista, que concorrerá à sucessão municipal de outubro, encabeçada pelo deputado estadual Mário Reali.

Da atual ala governista, ficaram de fora da discussão, além do PSC, o PMN, que anunciou candidatura própria, representada pelo vereador Ricardo Yoshio e o PMDB, que é favorável a nomeação de Gilson.

Ventila-se que formação deste grupo também trabalhará para que vaga seja preenchida pelo PSB, atualmente no bloco de oposição e com candidatura própria já anunciada, a ser encabeçada pelo ex-vereador Manoel José da Silva, o Adelson. Entretanto, os socialistas já admitiram um ‘namoro’ com o governo e podem mudar de lado, caso a composição seja firmada.

Os representantes da nova frente acreditam ter viabilizado a melhor estratégia para derrotar o principal rival do PT, o deputado estadual José Augusto da Silva Ramos (PSDB).

Para a vereadora Regina Gonçalves (PV), o grande destaque da composição é a humildade. “Uma das características é que não há vaidade. É uma aliança histórica que terá um discurso único”.

Já Edmilson Cruz, o Pastor Edmilson (PRB), frisou que as recentes declarações de Gilson Menezes, “estabelecendo prazos para ser escolhido”, também motivaram o debate. “O Gilson se precipitou. Estávamos pendentes ao seu nome, mas essas afirmações incomodaram”, destacou.

O vereador Laércio Soares (PCdoB) endossou os comentários dos novos parceiros e aproveitou para criticar o PMDB. “Eles ficaram de fora, porque manifestaram apoio a escolha do Gilson. Esse encontro reúne as legendas que ainda acreditam numa melhor escolha”, comentou.

A vereadora Marion Magali de Oliveira (PTB) não foi encontrada para comentar o assunto.

Resposta - Questionado sobre a rejeição, o ex-prefeito Gilson Menezes rebateu com tranqüilidade, preferindo não polemizar. “Por mim tudo bem. Não vou brigar com ninguém. Acho que todos tem o direito de manifestar suas vontades”, garantiu.

Sobre o último prazo estabelecido ao PT, o ex-prefeito ratifica que só vai esperar o convite para ser o vice até quarta-feira. “Será o dia da decisão”, disse.



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