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PT adia escolha de vice-prefeito em Mauá
Sérgio Vieira
Do Diário do Grande ABC
10/03/2008 | 08:04
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O PT de Mauá adiou para o próximo dia 30 a definição do companheiro de chapa do pré-candidato a prefeito Oswaldo Dias.

A escolha entre o vereador Paulo Eugênio Pereira Júnior e o presidente estadual da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Edílson de Paula, deveria ter ocorrido domingo, durante encontro da legenda, mas a reunião foi desmembrada.

“Vamos ter essa segunda conversa no dia 30. Durante esse tempo, vamos tentar construir uma candidatura de consenso a vice-prefeito. A idéia é que no próximo encontro exista apenas um nome para a vaga”, disse o presidente municipal do PT, Hélcio da Silva.

Na prática, a busca do consenso é em torno do nome de Paulo Eugênio, considerado favorito para obter a vaga. Oficialmente, porém, ninguém admite. Mas o sindicalista tem demonstrado intenção de não abrir mão facilmente da disputa.

Edílson acredita ter saído como vencedor domingo por conta do adiamento. “O PT sai ganhando quando se chega a uma conclusão unido. Domingo não havia clima nem era o dia ideal para discutir a questão do vice. Precisávamos de mais tempo”, disse. Sobre uma possível retirada de seu nome em favor do vereador, o presidente da CUT disse: “Nesse momento, não há possibilidade disso. Hoje a nossa pré-candidatura está mantida. Mas se for para o bem do PT vamos discutir isso.”

Paulo Eugênio tem o apoio de Oswaldo, enquanto Edílson tem ao seu lado o ex-vice-prefeito e ex-delegado regional do Trabalho Márcio Chaves. O argumento do presidente da CUT é que o grupo, liderado por Márcio na prévia de novembro – que escolheu Oswaldo como o pré-candidato – obteve 42% dos votos dos filiados, o que seria suficiente para pleitear a vaga de vice.

Na reunião de domingo, foi definido que o número de delegados que escolherão o vice irá aumentar. Passará de 212 para 518. “Como temos cerca de 10 mil filiados, podemos ter mais delegados. Mesmo assim, o critério de proporcionalidade continua, com os 58% destinados à chapa vencedora da prévia e 42%, à outra”, disse Hélcio.

Alianças - Domingo, os militantes iniciaram discussões sobre o plano de governo petista e sobre a política de alianças que será adotada no processo eleitoral. “Com exceção do PV e PSB, por conta da política local, e do DEM e PSDB, por determinação da Executiva Nacional, estamos abertos a conversar com os demais partidos”, afirmou o presidente do PT.

Na reunião do dia 30 também será definida a chapa de vereadores da legenda. “Hoje temos 34 pré-candidatos e apenas 25 vagas. Se tivermos definido as coligações, poderemos ter legenda para todos. Por isso também decidimos fechar questão sobre isso mais para frente”, explicou o presidente.

Procurado, o vereador Paulo Eugênio Pereira Júnior não foi localizado para comentar o assunto.



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