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Maninho recusa proposta de trabalho do governo federal
Leandro Baldini
Da Sucursal de Diadema
18/02/2008 | 08:51
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Mesmo sem mandato a partir do dia 28, o líder do governo de Diadema, vereador Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT), recusou a proposta de ocupar uma vaga no governo federal para permanecer na cidade.

Na condição de primeiro suplente do partido, Maninho devolverá a cadeira titular da sigla para o colega de bancada, Jair Batista, o Pastor Jair, afastado por motivos de saúde.

De acordo com o parlamentar, a escolha foi feita após consenso com o seu bloco de apoio. “Fiz a discussão com o meu grupo de trabalho e achamos melhor recusar. Fiquei muito feliz com a oferta, mas como teria de me desvincular no próximo mês seria pouco tempo de trabalho. Além disso, achamos mais importante focar a atenção do trabalho na cidade para que essa condição de suplente não ocorra nas eleições de outubro”, diz.

Para o restante do ano, o destino de Maninho deverá ser a iniciativa privada. O petista garante ter uma proposta de trabalho, que poderá conciliar com a disputa por uma vaga no Legislativo. “É uma oportunidade no setor de vendas de uma empresa, que permitirá, na época da campanha eleitoral, desempenhar as duas funções. Tenho família para sustentar e não posso ficar sem salário”, acrescenta.

Desde o retorno de José Antônio da Silva, o Zé Antônio (PT), que comandou por três anos a Secretaria de Educação, a permanência de Maninho na Casa já provocou muitos boatos.

O prefeito de Diadema, José de Filippi Júnior (PT), chegou a oferecer um cargo de assistente em seu gabinete, recusado pelo petista. “Eu também teria de me desvincular pela questão eleitoral”, justifica.

Repercussão - Nos últimos dias, informações extra-oficiais apontaram que o presidente da Casa, Marco Antônio Ernandez, o Marquinhos (PT), que já afirmou não concorrer mais ao Legislativo, poderia renunciar para deixar o lugar para Maninho.

Contudo, Marquinhos desmentiu o fato. “Não tive qualquer conversa com ninguém a esse respeito. Se conseguisse ser nomeado a vice na chapa majoritária, aceitaria a possibilidade”, destaca.




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