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Ex-técnico de Joanna diz, em nota, que história é inventada
Das Agências
18/02/2008 | 07:20
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O técnico Eugênio Miranda, acusado de ter abusado sexualmente da nadadora Joanna Maranhão durante a infância, divulgou uma nota ontem, publicada pelo diário pernambucano Jornal do Commercio, na qual diz que a história denunciada pela atleta e por sua mãe, Terezinha Maranhão, é inventada. “Não sei ao certo as razões que levaram Joana Maranhão e Terezinha Maranhão, sua mãe, a inventar essa história fantasiosa capaz de destruir a minha reputação profissional e pessoal.”

O treinador ainda questiona a demora na denúncia. O crime teria ocorrido quando Joanna tinha nove anos. “Qualquer pessoa do povo sabe perfeitamente que nenhuma vítima, nenhuma mãe, nenhum pai, demoraria 12 anos para denunciar um crime praticado contra sua pessoa, ou contra sua filha. Isso é muito estranho, muito estranho mesmo.”

Eugênio Miranda ainda lembra de um fato ocorrido após os Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004. O treinador teria se encontrado com Joanna em uma cerimônia e tido uma conversa amistosa.

“Após a Olimpíada, a nadadora Joana Maranhão recebeu homenagem em um grande colégio em Olinda. Nesse evento ela me tratou de maneira simpática e cordial, inclusive autografou a minha camisa, o que foi visto por todos”, afirmou.

“Será que uma pessoa vítima de abuso sexual, carregando marcas e ressentimentos profundos, teria esse comportamento cordial e até mesmo carinhoso com o seu algoz e ex-treinador ? Essa é uma indagação que faço e deixo para que seja avaliada e respondida pela inteligência da opinião pública”, completou.

A mãe da atleta, Terezinha Maranhão, disse ao Jornal do Commercio que leu a carta, mas não entende a desconfiança do professor em relação à denúncia de abuso sexual. “Não desconfio de nada. Mas de uma pessoa doente pode se esperar tudo.”




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