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O presidente Lula assina nesta sexta-feira decreto alterando a sistemática de uso dos cartões corporativos para garantir transparência na utilização do benefício. A partir de agora, os saques em espécie serão restringidos, o aluguel de carro com cartão será proibido e os ministros não poderão mais pedir ressarcimento das despesas com viagens ou compras pessoais – este tipo de gasto terá de ser liqüidado no prazo de 60 dias.
Com a mudança, o volume de dinheiro movimentado com os cartões de pagamento – cerca de R$ 78 milhões – será incrementado em R$ 99 milhões, totalizando R$ 177, 5 milhões (valor gasto em 2007 por todos os órgãos do governo para pequenas despesas).
Além de aumentar o uso do cartão, o governo vai limitar em 30% os saques em espécie, que vinham crescendo de maneira acelerada desde 2002. No último ano, dos R$ 78 milhões destinados com os cartões de pagamento, apenas R$ 19 milhões foram por meio de fatura e R$ 58 milhões através de saques na boca do caixa.
Em média, para a concessão de compras e serviços gerais o limite é de R$ 8.000 por concessão, podendo ser renovado dentro do mesmo mês desde que haja comprovação das despesas. Para gastos de pequeno vulto relacionadas a obras e serviços de engenharia, o limite é de R$ 15 mil.
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