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Preços do feijão e da carne devem cair
Verônica Lima
Do Diário do Grande ABC
04/02/2008 | 07:10
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Após ter atingindo a maior variação histórica já alcançada nos últimos dois anos (81,27%), o preço do quilo do feijão carioca no Grande ABC, segundo a pesquisa semanal da Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André), deverá cair até o fim do mês.

De acordo com o técnico agrícola da Craisa, Joel Diogo de Arruda Guerra, o produto, indispensável na mesa dos brasileiros, subiu 1,85% na última pesquisa, com isso o quilo chegou a custar R$ 5,15.

“O mercado espera pela entrada da safra de feijão proveniente do Rio Grande do Sul e do Paraná, algo que deve refrear o ímpeto de alta dos preços para o próximo período”, alerta Guerra.

Carne bovina - Outro produto que disputou o primeiro lugar entre os vilões da inflação no ano passado foi a carne bovina. No acumulado de 2007, o aumento da peça de primeira chegou a 80,27%. (veja tabela abaixo)

Já no início deste ano, os preços das carnes registraram queda, mas a partir da segunda quinzena de janeiro os preços voltaram a subir em razão, principalmente, da falta de oferta de animais preparados para o abate.

Para os próximos dias a tendência do mercado de carnes bovinas é voltar a cair. “A especulação sobre a proibição de carne brasileira na UE (União Européia) deverá derrubar os preços, com a carne a ser exportada sendo vendida no mercado interno”, afirma Guerra.

Hortigranjeiros - No acumulado de 2007, os preços dos hortigranjeiros também sofreram fortes altas, principalmente a cebola, o tomate e a alface. O tomate é um dos alimentos do segmento que teve o maior reajuste no ano passado. A variação acumulada foi de 76%.

Em janeiro, porém, os valores voltaram aos patamares normais, uma vez que durante o mês passado a queda superior a 20% foi atribuída a promoções de redes de supermercados.

Segundo a entidade, os preços da cebola e da batata subiram em 2007, respectivamente, 32,81% e 34,53%. Já neste início de ano, em virtude da nova safra, recuaram, na mesma ordem, 3,13% e 5,43%.



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