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Aumento do IOF custará ao brasileiro R$ 45 por ano
Do Diário OnLine
03/01/2008 | 13:54
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O gasto médio do brasileiro com o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), anunciado nesta quarta-feira pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, como forma de compensar a arrecadação perdida com a extinção da CPMF, deverá ser, em média, de R$ 45 ao ano, segundo estudo divulgado nesta quinta-feira pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário). O imposto do cheque custava, em média, R$ 200 por ano para cada brasileiro.

O IOF incide sobre operações bancárias, como financiamentos, operações de câmbio e seguros, realizadas tanto por pessoa física quanto por pessoa jurídica. Pela medida, as operações financeiras que antes eram isentas passarão a pagar alíquota de 0,38%, idêntica da extinta CPMF. As operações que já pagavam IOF passarão de 0,30% para 0,68% de alíquota.

Na prática, no caso de empréstimos para a pessoa física, o IOF subirá de 0,0041% para 0,0082% ao dia. A nova tributação entra em vigor a partir da publicação do decreto no Diário Oficial, o que deve ocorrer ainda nesta quinta-feira em uma edição extra do documento.

De acordo com o presidente do IBPT, Gilberto Amaral, a mudança na alíquota do IOF causará impacto no bolso de todo mundo, já que o aumento nas operações financeiras realizadas pelas empresas será repassado ao consumidor final.

Com as mudanças, o governo pretende suprir os R$ 40 bilhões antes arrecadados com a CPMF. De acordo com Mantega, o aumento na tributação da IOF e CSLL gerará a arrecadação de R$ 10 bilhões, que se somarão aos R$ 20 bilhões economizados no corte de gastos. Os R$ 10 bilhões restantes virão do crescimento da economia.




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