Economia Titulo Otimismo
Crise americana pode ser resolvida, diz democrata
26/09/2008 | 07:48
Compartilhar notícia


O líder democrata Cristopher Dodd, presidente Comissão Bancária do Senado, afirmou que democratas e republicanos já alcançaram um acordo sobre os princípios do plano que o governo negocia emergencialmente com o Congresso norte-americano.

Dodd declarou que, depois de três horas de discussão no Capitólio, Bush, os congressistas e os candidatos à Presidência dos EUA, - John McCain e Barack Obama, - resolveram submeter o texto do acordo aos responsáveis do departamento do Tesouro. Agora, eles devem se encontrar com o secretário do Tesouro, Henry Paulson, para detalhar as medidas do plano.

Segundo informações de Dodd, o pacote de socorro incluiria algumas exigências dos deputados, como a limitação da concessão de bônus a executivos dos bancos ajudados pelo dinheiro oficial e também a liberação da ajuda em parcelas, sendo a primeira delas no valor de US$ 250 bilhões.

Bush faz apelo a partidos para que aprovem plano de resgate da economia da Casa Branca e vê avanços significativos na negociação do pacote de ajuda.

A Casa Branca afirmou que um grande avanço foi feito na negociação da liberação do pacote de US$ 700 bilhões. "Acho que fizemos progresso significativo, nós temos uma fórmula que tentamos segui", disse Dana Perino, porta-voz do governo americano. "Espero que nós consigamos fazer isso rápido", completou.

MAIS AJUDA - Os líderes democratas divulgaram um plano de socorro de US$ 56,2 destinado para ajudar famílias americanas que também foram afetadas pela crise financeira. "Não podemos nos esquecer dos americanos médios enquanto tentamos combater a gigante crise de Wall Street", disse o chefe da maioria democrata no Senado americano, Harry Reid.

Os lares americanos foram fortemente afetados pela crise no mercado imobiliário, pela alta das taxas hipotecárias, pelo aumento do preço do petróleo e dos alimentos, além do crescimento do desemprego, que chegou a 6,1% em agosto, nível mais alto dos últimos cinco anos.

Bush teme recessão nos EUA e Obama acredita em acordo

"Caso a ação não seja imediata mais bancos podem ir à falência, mais consumidores podem ter a hipoteca encerrada, a queda das ações pode reduzir o valor de planos de previdência e empregos podem ser fechados", disse o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush. Ele foi enfático ao afirmar que, se a dificuldade de crédito persistir na economia, o país pode enfrentar "uma longa e dolorosa recessão".

O candidato democrata Barack Obama disse acreditar em um acordo sobre o pacote gigante para resgatar o sistema financeiro americano.

"Eu creio que no final chegaremos a um acordo. Acredito que ainda existe trabalho a ser feito", disse o democrata.

Obama também criticou as instituições financeiras de Wall Street pelo "comportamento negligente".




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;