Economia Titulo Boletim Focus
Após aumento nos juros, mercado reduz previsão de inflação para 2009

A previsão para a taxa básica de juros ficou estável e, para o PIB, aumentou de 4,8% para 5,01% em 2008

Do Diário OnLine
15/09/2008 | 09:52
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Com a alta dos juros para 13,75% na semana passada, os analistas das principais instituições financeiras consultados pelo BC (Banco Central) reduziram levemente a projeção de aumento do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor – Amplo) para 2009. Segundo o boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, a taxa diminuiu de 5% para 4,99% ao ano após oito semanas sem alteração.

Para este ano, os economistas diminuíram a previsão pela sétima vez consecutiva, de 6,27% para 6,26% ao ano. A meta do BC para 2008 e 2009 é de 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos. A previsão dos analistas chegou a ultrapassar o limite da meta, mas diminuiu após o arrefecimento dos indicadores.

Juros – Os analistas financeiros mantiveram a mesma previsão da pesquisa anterior para a Selic (taxa básica de juros) em 2008 e 2009: 14,75% e 13,75% ao ano, respectivamente.

A taxa é utilizada pelo BC para controlar a inflação. Quando os juros caem muito, a população tem mais acesso ao crédito e, como conseqüência, o consumo aumenta. Ao elevar a Selic, o BC impede o crescimento dos gastos da população, evitando, dessa forma, o aumento dos preços.

Por conta do crescimento de 6% no PIB (Produto Interno Bruto) do primeiro semestre deste ano, os analistas aumentaram a estimativa do crescimento da economia do País neste ano, de 4,8% para 5,01%. Para 2009, foi mantida a projeção de 3,6%.

Outros indicadores – O mercado financeiro também reduziu a previsão de outros indicadores inflacionários em 2008: o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) caiu de 10,35% para 10,20%; o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) diminuiu de 10,27% para 10%; e o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômica) se manteve em 6,41%.

Em 2009, a expectativa dos economistas para o IGP-M recuou de 5,50% para 5,40%; para o IPC-Fipe, subiu de 4,67% para 4,70%; e para o IGP-DI, ficou estável em 5,20%.




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