Criação de conselhos específicos, câmeras de vigilância e ação de combate à criminalidade logo nos primeiros 60 dias de governo. Esses são os planos do candidato oposicionista à sucessão municipal de Rio Grande da Serra, Carlos Augusto César, o Cafu (PT), caso seja eleito o novo prefeito do município.

O petista classificou o setor da Segurança como prioritário em seu plano de governo e garantiu "não medir esforços" para melhorar a qualidade do serviço no município. De acordo com o postulante, a cada dia a população está cada vez mais assustada.

"A situação atual é vergonhosa. A cidade está se caracterizando como formadora de quadrilhas de seqüestros. Em razão de tudo isso e da falta de iniciativa da atual administração, vamos priorizar este setor", explicou.

Para Cafu, se for eleito, os munícipes sentirão os avanços logo no começo de seu mandato.
"Já temos um mapeamento dos pontos críticos de criminalidade na cidade. Logo nos meus primeiros 60 dias de governo, vou atuar com integração com as polícias Civil e Militar em ações de combate aos crimes. Eu mesmo estarei acompanhando de perto até que esses pontos comecem a sentir uma postura pelo município", destacou.

Como segunda etapa, o prefeiturável prometeu criar um conselho municipal de segurança que, segundo ele, "ajudará em todo o plano, porque envolverá a sociedade e Poder Judiciário".

Cafu acredita que, a partir dessa ação, conseguirá alcançar etapas complementares. "Com o funcionamento do conselho, vamos em busca de parcerias, para já trabalhar também as ações preventivas. Primeiro, vamos reprimir e depois, com políticas sociais, faremos campanha de conscientização", argumentou o petista, afirmando que um dos planos pode ser a lei que restringe o funcionamento de bares, a popular Lei Seca, já existente em Diadema e Mauá.

VIGILÂNCIA - Para fechar as ações de seu programa de combate à violência, Cafu garantiu trabalhar para a implantação de câmeras de vigilância e segurança. O postulante acredita que conseguirá viabilizar em tempo hábil investimento para a implantação do projeto. "Conversei recentemente com a ministra Dilma (Rousseff, chefe da Casa Civil) e com o presidente Lula. Eles se mostraram interessados com o nosso plano e prometeram ajuda", explicou.