Cultura & Lazer Titulo Dance music
Trilha sonora diverte fãs de Abba
Julio Ibelli
Especial para o Diário
04/09/2008 | 07:12
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Há pouco mais de uma semana da estréia para o musical Mamma Mia! nos cinemas do País, prevista para o dia 12, chega às lojas a trilha sonora, com releituras dos suecos do Abba, ídolos mundiais da dance music nos anos 1970.

As canções são interpretadas pelo elenco estelar da fita, que traz Meryl Streep e ainda Pierce Brosnan (o ex-agente 007, cuja participação já vale pelas roupas espalhafatosas em que aparece nas fotos do encarte da trilha sonora) e Colin Firth, entre outros.

Na trama, adaptada de um musical do West End, a Broadway britânica - e que tem a Grécia como cenário, a personagem Donna Sheridan, interpretada por Meryl Streep, hesita em revelar à filha, prestes a se casar, quem é o seu verdadeiro pai.

A trilha sonora é produzida por Benny Andersson e Björn Ulvaeus, integrantes do Abba, que também escreveram arranjos adicionais para as canções. O disco oferece um clima de leve renovação pop aos clássicos que a banda emplacou dentre as mais diversas searas musicais (como a romântica, e que marca presença na trilha com Slipping Through My Fingers e The Winner Takes it All).

Honey, Honey, que além da letra também é açucarada na sonoridade, abre o disco em ritmo de bailinho dos anos 1970. Não demora muito até que a pegada disco, ainda que meio soturna, apareça já na segunda faixa, Money, Money, Money (mesmo assim, fica a impressão que a música deve funcionar melhor na tela grande do que no aparelho de som).

Para esquentar ainda mais a pista, seguem Lay All Your Love On Me, que flerta com o tecnopop dos anos 1980; a redenção de Gimme! Gimme! Gimme! (A Man After Midnight), com a inconfundível introdução que já serviu de sampler para Madonna, e Voulez-Vous, que traz o elenco todo cantando junto.

Provável grande momento do CD, Mamma Mia tem solos adicionais de guitarra que conferem interessante releitura à versão original. No entanto, Meryl Streep mostra aqui ser melhor atriz do que cantora: os backing vocals estão mais altos do que a sua voz - dá até saudade da versão gravada pelos A-Teens, grupo que se propôs ser uma versão adolescente do Abba, nos anos 1990.

Já Dancing Queen chega em clima total de karaokê, para delírio dos saudosistas de plantão.




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