As imagens ainda estão na cabeça de Sérgio Soares e dos jogadores do Santo André que, supostamente derrotados no estádio do Brasiliense, buscaram um heróico 1 a 1 na Boca do Jacaré, em Taguatinga-DF, na terça-feira, pela Série B do Brasileiro. O mais recente resultado manteve a equipe local no bloco dos quatro melhores da tabela.

O time perdia de 1 a 0. Então, Sérgio Soares apostar nas últimas fichas na tentativa de reverter o placar desfavorável. "Literalmente, era matar ou morrer, como também se fala no futebol. Seria preciso mudar alguma coisa", recorda o treinador.

De repente, Sérgio Soares decidiu colocar o velocista Jaílson na ala-esquerda e o rápido Tatá no ataque. Em seguida, entraria o matador Osny, coincidentemente o personagem da noite ao arcar, aos 42 minutos, o golaço salvador.

Sérgio Soares reconhece que o Santo André aprendeu a não vacilar nos instantes mais complicados. Segundo ele, não houve nenhuma situação de pânico no momento em que Adrianinho, aos 27 da segunda fase, abriu a contagem. "Não nos abalamos", jura. "Ah, tem outro detalhe: independentemente das circunstâncias, mando atacar o tempo. É assim que eu gosto. É a minha vocação", orgulha-se.

Bons problemas - As boas atuações de Jaílson, Tatá e Osny só contribuíram para arrumar bons problemas no Santo André. Pior para o garoto Arthur, Jéferson e Elton Brandão, substituídos na rodada anterior.

Apesar disso, Sérgio Soares elogia os três. "Eles estavam bem. Acontece que seria necessário mudar. Alguém precisaria sair. Aí resolvi alterar o máximo possível para que pudéssemos escapar daquela derrota", justifica.

A delegação segue hoje para Feira de Santana, onde amanhã o Ramalhão enfrenta o Bahia.