O candidato do Partido Republicano à Casa Branca, John McCain, disse que não acredita que a General Motors Corp precise de ajuda do governo federal, mas se as condições piorarem para a montadora, todas as opções precisam ser consideradas. "Eu espero que a GM não necessite, mas se parecer que está se aproximando disso, todos têm de considerar todas as opções", disse o senador do Arizona.

"Eu não estou pronto para presumir que esse é o caso nesse momento", acrescentou. O senador visita nesta sexta uma instalação de tecnologia da GM no subúrbio de Detroit.

A montadora vem perdendo receita desde 2005 e os problemas pioraram neste ano, com os consumidores evitando as caminhonetes leves e utilitários que, há anos, são a principal fonte de lucro da fábrica.

No início desta semana, com a intensificação dos rumores entre os investidores de que a maior montadora dos EUA enfrenta aperto no crédito, a GM anunciou o plano para adicionar US$ 15 bilhões em liquidez que irá proporcionar amplo caixa até 2009. Envolve corte de custos, incluindo demissão de altos funcionários, redução nas compensações executivas, eliminação de dividendos para acionistas, a venda de ativos e a emissão de títulos da dívida.