O alarme soou mais cedo este ano no Anacleto Campanella. Passadas 14 rodadas, a campanha do São Caetano na Série B do Brasileiro já é pior que a do ano passado.

Em 2007, levando-se em consideração o mesmo número de jogos, o Azulão já havia somado 20 pontos, após cinco vitórias, cinco empates e quatro derrotas. Tinha feito 19 gols e sofrido 17. Atualmente, a equipe soma 16 e está em 15º lugar, com quatro vitórias, quatro empates e seis derrotas.

Na ocasião da segunda derrota seguida na competição deste ano, diante do Barueri (3 a 1), em casa, o então técnico Pintado disse após o jogo que o "sinal amarelo" estava aceso. No dia seguinte à partida, em comum acordo com a diretoria, deixou o clube.

Desde a derrota para o Barueri, o time jogou quatro vezes. Perdeu três (Marília, ABC e Ceará) e empatou uma (Bahia).

Os jogadores reconhecem que o momento preocupa. "Está complicado. As coisas não estão mesmo boas. Nos dois últimos jogos (Bahia e Ceará) atuamos bem e podíamos até ter vencido. Faltou um pouco de atenção. Mas assim como ficamos cinco jogos invictos podemos sair dessa situação", opina o volante Glaydson, que assim como os também volantes Galiardo e Ademir Sopa e os atacantes Luan e Rafinha, é um dos poucos do elenco do ano passado que permaneceram no São Caetano.

Em 2008, o clube já trocou de técnico duas vezes. Pintado substituiu Amauri Kneviz com o Paulistão em andamento. Só na Série B de 2007, o Azulão teve quatro treinadores. Jair Picerni comandou até a nona rodada, na derrota para o Marília (3 a 0), em Marília. Paulo Comelli assumiu na décima e ficou até a 18ª, após perder para o Ipatinga (1 a 0) em casa. Giba dirigiu o time até a 29ª e passou o cargo para Amauri Knevitz, que ficou até as primeiras rodadas do Paulista.