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Oscar: Anne Hathaway é a grande favorita
Luís Felipe Soares
Do Diário do Grande ABC
19/02/2013 | 10:28
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Divulgação


Não é de hoje que Anne Hathaway chama a atenção do público e da crítica. Os tempos da simpática protagonista da comédia adolescente O Diário da Princesa (2001) ficaram para trás e a atriz conseguiu deixar de lado a figura de menininha para assumir com propriedade papéis adultos ao longo da carreira.

Aos 30 anos, ela demonstra ter maturidade suficiente para apresentar seu mais ousado trabalho como Fantine da nova versão do musical Os Miseráveis, do diretor Tom Hooper. A atuação lhe rendeu vaga na disputa pelo Oscar deste ano de melhor atriz coadjuvante e os comentários da crítica especializada a colocam como a grande barbada do evento.

A personagem criada pelo escritor Victor Hugo é conhecida por demandar grande carga física e emocional, mas a estrela da nova geração mostra do que é capaz na sua entrega aos sofrimentos contínuos da francesa, além de provar que também tem talento o bastante para interpretar a clássica canção I Dreamed a Dream. Detalhe: Hathaway aparece pouco menos de 30 minutos em cena.

Será a segunda vez que a norte-americana concorre na festa cinematográfica. Em 2009, ela perdeu a estatueta de melhor atriz pela performance como a ex-viciada em drogas Kym, protagonista de O Casamento de Rachel. Tempo depois, ela voltou a desenvolver serviço dramático em Amor e Outras Drogas (2010). A interpretação de Fantine já lhe rendeu um Globo de Ouro, um Bafta e o SAG Awards, este último considerado forte termômetro para o Oscar.

CONCORRÊNCIA

Hathaway terá pela frente lista com respeitados nomes do passado e da atualidade. Entre as veteranas estão Sally Field (do histórico Lincoln) e Jacki Weaver (uma das surpresas da comédia O Lado Bom da Vida). A elogiada Amy Adams repete 2011, quando se destacou no elenco de O Vencedor, e corre por fora por sua participação em O Mestre.

Talvez a única capaz de roubar a cena no domingo seja Helen Hunt. Após um tempo sem conseguir colocar seu talento à prova, ela parece ressurgir em As Sessões. No filme sobre um poeta que não consegue movimentar o corpo por completo, ela dá vida a Cheryl, médica que ajuda o escritor a iniciar sua vida sexual já na vida adulta. O longa-metragem tem causado certa polêmica por trazer cenas nas quais a atriz aparece nua. Helen está de olho no segundo Oscar, buscando o prêmio de melhor atriz que venceu em 1998 pelo ótimo Melhor é Impossível.




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