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Tricolor defende o tabu no Mineirão
Das Agências
29/06/2008 | 07:09
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O São Paulo investe na matemática favorável diante do Cruzeiro, às 16h de hoje, no Mineirão, na tentativa de seguir na recuperação atual. O Tricolor segura um tabu de quatro anos em que não perde para o rival dentro e fora do ambiente doméstico. A última derrota do São Paulo aconteceu na temporada 2004 na casa do adversário, que aplicou 2 a 1.

No entanto, os anfitriões agora defendem um aproveitamento de 100% na condição de mandantes em quatro rodadas pelo Campeonato Brasileiro.

Na opinião do meia Hugo, o São Paulo tem condições de se impor em Belo Horizonte. Mas, segundo ele, é preciso, acima de tudo, se ligar nas armadilhas do Cruzeiro e repetir a ousadia revelada nos 4 a 2 sobre o Flamengo no Maracanã. "Estamos acostumados aos desafios. Vamos enfrentar dificuldades, mas acreditamos em nossas forças", disse.

Hugo insiste na teoria do respeito que o futebol sempre impõe. Mesmo assim, ele avisa que o São Paulo não pode baixar a guarda nem se intimidar. "O Cruzeiro atua na velocidade. É um time de jogadores leves, que se movimentam sem parar. É importante que a gente não se descuide e consiga preencher bem os espaços desde o início", sugere.

O armador Jorge Wagner, ex-Cruzeiro, conhece os mistérios guardados na Toca da Raposa. A experiência de quem já vestiu a camisa celeste o credencia como ninguém a revelar segredos aos companheiros. "Diria que iremos encarar um dos principais favoritos ao título. Lá, eles vão no embalo da torcida e correm demais", conta.

O técnico Muricy Ramalho também liga o sinal de alerta do grupo, mas expõe um motivo especial para esperar numa possível vitória: o São Paulo entra completo.

Voltam Alex Silva (no lugar de Juninho) e Hernanes (substitui Jancarlos). Joílson reassume a lateral-direita. "Não carrego nenhuma dúvida. Não vou esconder nada. Quanto ao Cruzeiro, é aguardar para ver o que acontece. É um duelo sem favoritos", supõe Muricy, que confia no bom entrosamento da dupla de frente, Aloísio e Borges.

Rogério Ceni revive imagens importantes na casa do rival

Depois do Morumbi, apenas um outro estádio do País é tão importante para Rogério Ceni quanto a casa tricolor: o Mineirão. É lá que o goleiro registrou três marcas inesquecíveis em uma carreira de quase duas décadas no São Paulo. A principal delas, pouco menos de dois anos atrás, aconteceu justamente em um duelo diante do Cruzeiro. Em uma de suas melhores atuações, Rogério tornou-se o maior goleiro-artilheiro do futebol. Em 20 de agosto de 2006, ele ultrapassou o recorde do paraguaio Chilavert, ao cravar dois gols - um de falta, outro de pênalti.

Também defendeu um pênalti e garantiu diretamente os 2 a 2. Saiu do Mineirão como herói.




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