Quando adquiriu um apartamento no condomínio Villaggio Imperiale, no Centro de São Bernardo, o engenheiro Daniel Traveiros, 29 anos, não esperava enfrentar os problemas que tem tido com o imóvel.

"O prédio foi entregue com alguns defeitos. Os elevadores estão danificados, os vidros de todas as sacadas foram mal colocados e a guarita do porteiro não possui ventilação, entre outras irregularidades", disse o engenheiro, que ainda nem se mudou para o edifício de 66 apartamentos.

Segundo Traveiros, a construtora Ipoã, responsável pelo empreendimento, foi procurada por ele e outros compradores para corrigir os problemas verificados, mas não ofereceu solução.

"Estou preparado para me mudar. Só gostaria de ir para casa em um prédio com melhores condições. Este, apesar de novo, já está deteriorado", reclamou o engenheiro.

Segundo a Fundação Procon, para protocolar queixa em casos como este, o reclamante deve reunir toda a documentação do negócio, como o contrato, o comprovante de pagamento e o memorial descritivo, e apresentá-los a um órgão de defesa do consumidor.

Procurada pela reportagem, a construtora não havia se pronunciado até o fechamento desta edição.