O prefeito de Rio Grande da Serra, Adler Kiko Teixeira (PSDB), é oficialmente candidato à reeleição em outubro. O nome dele foi homologado ontem, durante a convenção dos tucanos e de outras 19 siglas - PPS, PSB, PCdoB, PV, PTB, DEM, PMN, PMDB, PP, PDT, PSL, PHS, PRTB, PSDC, PTN, PTC, PRP, PRB e PSC - que compõem a chapa majoritária denominada Rio Grande Cada Vez Melhor.

A vaga de vice ficou novamente com Helenice Arruda (PTB), que mesmo com forte assédio do PT nos últimos meses, garantiu a repetição da dobrada vencedora de 2004. "Não poderia deixar de lado tudo o que já realizamos aqui. Estou feliz e acredito na vitória para continuarmos a trabalhar ativamente pela cidade", destacou.

A convenção formalizou também a coligação proporcional dos tucanos com o DEM, que assim oficializarão 18 candidatos ao Legislativo. A coligação total deverá apresentar 88 postulantes a cadeira de vereador.

Para o chefe do Executivo do município, o contingente de aliados é uma resposta da atual administração. "É fruto do trabalho que desenvolvemos nestes quatro anos. Rio Grande estava com a estima em baixa, problemas muito sérios na área da Saúde, Educação e Infra-estrutura. Conseguimos dar resposta a tudo isso. E, por isso, esse número grande de partidos é uma conseqüência desse trabalho", comentou.

DISPUTA - Em relação à disputa, que novamente deverá ser contra Carlos Augusto César, o Cafu (PT), Kiko demonstra tranqüilidade e confiança. "Na última, ele tinha recurso milionário para investir, shows caros, e não conseguiu sair vitorioso. Neste pleito, todos estaremos em condição de igualdade. Com os pés no chão e argumento já mostramos ser melhores do que eles", avaliou.

Questionado sobre o problema das contas rejeitadas em 2003 e 2004, quando era presidente da Câmara, o que pode torná-lo inelegível, o tucano garante "não estar preocupado" com a situação.