Política Titulo PT
Bancada petista se cala sobre vice
Leandro Laranjeira
Do Diário do Grande ABC
17/05/2008 | 09:26
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A maioria dos vereadores petistas da Câmara de Santo André preferiu se calar sobre o assunto que tem monopolizado as discussões nos bastidores políticos da cidade: o nome do pré-candidato a vice-prefeito na chapa governista à sucessão, encabeçada pelo deputado estadual Vanderlei Siraque.

Questionados acerca do tema, apenas dois – Antonio Leite e Maria Ferreira de Souza, a Loló – dos cinco petistas no Legislativo opinaram a respeito. Os demais – Claudio Malatesta, José Montoro Filho, o Montorinho, e Jurandir Gallo – escolheram não externar a preferência para “não atrapalhar as negociações”.

O cargo de vice de Siraque está em aberto. O sindicalista Cícero Firmino da Silva, o Martinha, tem o apoio do prefeito João Avamileno e dos partidos aliados ao PT (PSB, PV, PCdoB, PHS, PSL e PRB). Nos últimos dias, porém, o nome que voltou a ganhar força internamente foi o do vereador e pré-candidato a prefeito Aidan Ravin (PTB). O líder de governo, Sargento Juliano (PMDB), corre por fora. Há, ainda, a possibilidade – não totalmente descartada, apesar de remota – de o PT lançar chapa pura.

Avaliação – Na opinião de Leite, Martinha “é o candidato ideal”. “Essa aliança agrega a composição, fortalece a base de sustentação (terceira maior bancada da Câmara, o PDT não tem um posicionamento definido) e traz novos e representativos atores. A estrada dessa negociação já está pavimentada”, afirmou, referindo-se ao apoio que Martinha tem dos aliados e do prefeito.

Sobre a possível aliança entre PT e PTB, históricos adversários na cidade, Leite foi taxativo: “Não acredito. O PTB é oposição ideológica ao PT. Não há como unir água e óleo”.

Líder petista na Casa, Loló é uma das poucas que atualmente defendem a chapa pura. “Reconheço a importância dos partidos aliados, mas o PT precisa reconhecer a força da militância. Na última eleição (em 2004) estávamos totalmente fragilizados em função da morte do Celso (Daniel, assassinado em 2002) e das acusações contra o PT. Mesmo assim, conseguimos nos abraçar e saímos vencedores.”

Gallo, Malatesta e Montorinho têm opiniões parecidas. Admitem ter um nome preferido, mas avaliam ser inoportuno assumir posicionamento público neste momento. “Não é prudente falar agora. Até porque não participo do grupo de discussões. Uma posição pode atrapalhar o processo de escolha”, ressaltou Malatesta.




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