Economia Titulo Plástico
APL do plástico está otimista neste ano
Verônica Lima
Do Diário do Grande ABC
25/05/2008 | 07:40
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As indústrias do APL (Arranjo Produtivo Local) do plástico do Grande ABC estão em clima de otimimo em função do aquecimento do mercado automotivo. A meta da maioria é crescer até 25% em relação ao ano passado. Entretanto, algumas iniciativas precisam ser desenvolvida para fortalecer ainda mais a competitividade das empresas que compõem o arranjo da região.

As companhias listam como desafios a acirrada concorrência com os produtos chineses, a falta de qualificação da mão-de-obra e a variação cambial (ou seja, enquanto para algumas empresas da APL o dólar em queda ajuda, para outras prejudica).

Segundo o coordenador da APL do Grande ABC, Joelton Gomes Santos, ações coletivas entre as 50 empresas que compõem a APL estão tentando incrementar ainda mais os negócios.

"No caso da qualificação dos colaboradores, estamos oferecendo cursos para dar mais alicerce. Além disso, uma das ações mais fortes é a compra em coletivo das matérias-primas, que resultam em preços melhores", revela Santos.

Para ele, a região é privilegiada porque tem faculdades que aplicam aulas e treinamentos que são usados e praticados no dia-a-dia das empresas de plástico. Isso faz do Grande ABC um exemplo a ser seguido pelo restante do País e até por outros setores.

Outras estratégias - Para o gerente administrativo da Ariston, de Diadema, Olívio Galdino da Silva, para atingir o crescimento previsto para este ano (entre 20% a 25%) a empresa constantemente freqüenta feiras internacionais para trocar experiência com as indústrias estrangeiras.

"Buscamos sempre participar das feiras e dos eventos organizados pela APL para trocarmos informações, buscar novos parceiros e para desenvolver novos produtos", explica Silva.

Essa é uma tática explorada pela Agris, também de Diadema, que participa dos encontros de negócios realizados pelo arranjo industrial do plástico. Segundo o gerente de vendas, Ronaldo Mian, o principal objetivo é aumentar as vendas e atingir um incremento expressivo em comercializações. A meta para este ano é de aumento de 15%.

"Para atingirmos a meta, também diminuímos nossos custos na compra de insumos, adquirindo um volume maior em conjunto com as empresas da APL", diz Mian.

A diretora da SulAmericana Indústria e Comércio, de São Bernardo, Vania Costa, diz que participar dos eventos organizados pela APL tem favorecido o faturamento da indústria. Para a empresa, da qual 80% dos clientes são do setor automotivo, participar do grupo dá apoio para ir a feiras e encontros e ter à disposição um amplo suporte tecnológico.

O aquecimento da economia tem contribuído também para os resultados da Convex, de Diadema. No entanto, a concorrência com os produtos chineses tem tirado o sono do gerente industrual, Thiago Breda. "Os artigos com de qualidade e preço inferior ainda estão atrapalhando meus resultados", lamenta.




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