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Timão pode ir atrás de Tuta para formar o ataque
24/04/2008 | 07:08
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A diretoria do Corinthians estava tão confiante num acerto com Kléber Pereira, do Santos, que não formulou um plano B para o ataque. Como o centroavante preferiu ganhar menos do que o valor oferecido no Parque São Jorge e seguir no Santos, o desespero por um homem de área pode fazer o time de Parque São Jorge trazer um jogador encostado: Tuta, que atualmente treina separado do grupo do Figueirense.

"Há dois meses, ele nos ligou se oferecendo para vir pra cá. Não deu certo, mas agora estamos pensando se não seria o nome ideal", admitiu o diretor de Futebol, Eli Werdo. "É um nome bastante ventilado nas nossas reuniões e pode ser que aconteça (a contratação)", seguiu.

Trazer o grandalhão de 33 anos, conhecido de Mano Menezes do Grêmio, seria mesmo uma "loucura", como os dirigentes corintianos vêm dizendo nos últimos dias.

Não que ele não faça gols. Mas Tuta está parado em Florianópolis. O técnico Alexandre Gallo o afastou do time por deficiência técnica.

Um acordo só não aconteceu ainda por medo de um protesto dos corintianos. "A torcida não aceita um jogador que não vai resolver", não esconde Eli Werdo - sem citar que, para completar o problema, Tuta já teve uma passagem pelo rival Palmeiras. Ao mesmo tempo, o dirigente mostra preocupação com a falta de um goleador no grupo. Dos atuais jogadores ofensivos do time, Finazzi é o único com as características. Mas está em baixa, e já não desperta confiança como no tempo em que foi contratado. "Não temos centroavante nem para pôr nem para repor. O Finazzi poderia ser um banco (reserva), apenas isso."

Os dirigentes estão convencidos de que não há nomes bons à disposição no mercado nacional - os únicos seriam mesmo Washington e Kléber Pereira. "Um não deixa o Fluminense. Já o Kléber, acreditávamos que ele viria para cá. Furou e voltamos à estaca zero", lamentou Werdo. "Ele conversou com a gente e tinha dado a entender que aceitaria."

O Exterior, então, seria o caminho. O problema é que um atleta vindo de fora do País só poderia jogar em agosto. Perderia, no mínimo, 14 rodadas da Série B, quase o primeiro turno inteiro. "Trazer alguém para jogar quatro meses poderia não servir para nada".

São Jorge cai e quebra durante procissão

A fase está tão ruim que nem São Jorge agüenta de pé. No dia do padroeiro corintiano, uma procissão no Parque São Jorge contou nesta quarta-feira com a presença do presidente do clube, Andrés Sanchez, e ex-jogadores, como o herói do título de 1977 Basílio, mas o protagonista da tarde foi mesmo o santo: ele caiu do andor e acabou em pedacinhos.

 A queda assustou parte das 300 pessoas que estiveram no local. E ali mesmo, um reduto da Fiel, começaram os maus presságios: será um sinal para a campanha no Campeonato Brasileiro da Série B? "Nada disso. Foi um sinal positivo. O São Jorge se libertou de 14 anos de podridão no clube. Estamos em uma nova fase", disse a ex-presidente do Corinthians Marlene Matheus, em referência ao período em que Alberto Dualib foi o presidente do clube.




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