O lançamento de 16 novos compactadores no mercado brasileiro, sendo oito de solo e a outra metade de asfalto, mostram o quanto a Volvo Construction Equipment Latin America aposta no aumento dos investimentos em infra-estrutura no Brasil e nos demais países da Amércia Latina.

A expectativa é de que em 2008 o faturamento fique em torno de US$ 450 milhões ante os US$ 388,5 obtidos no ano passado. Os novos equipamentos devem, num primeiro momento colaborar, neste montante, com cerca de US$ 15 milhões.

Embora possua uma fábrica de equipamentos de construção (compactação, nivelamento e pavimentação) em Pederneiras, no interior de São Paulo, a Volvo está trazendo os produtos dos Estados Unidos, justamente da unidade norte-americana da Ingersoll Rand, que foi adquirida pelo grupo sueco em 2007.

"A nossa fábrica no Brasil é bastante flexível e até existe a possibilidade de passarmos a fabricar esses veículos por aqui. Mas isso depende de uma análise mais aprofundada", disse o presidente da Volvo, Yoshio Kawakami, ontem, durante coletiva de imprensa, em São Paulo.

Kawakami projeta comercializar cerca de 70 máquinas compactadoras por ano, o que significa a manutenção dos 10% na participação de mercado pertencente à empresa no que diz respeito a outros tipos de máquinas. Esse mesmo percentual é projetado para o mercado latino-americano, cuja demanda está em torno de 2.700 compactadores.

 O presidente da Volvo do Brasil acredita muito no aumento de investimentos na área de infra-estrutura, o que possibilitará aumentar ainda mais as vendas.

"As empresas privadas é que vão movimentar o mercado por conta do sistema de concessão de rodovias adotado pelo governo. Além dos gastos para modernização das estradas, haverá fortes investimentos em manutenção", comentou.