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‘Sou PT com orgulho’, diz Padilha

Candidato petista ao governo do Estado rebate críticas de Alckmin e não refuta associação ao partido com maior índice de rejeição em São Paulo

Gustavo Pinchiaro
Do Diário do Grande ABC
24/09/2014 | 07:18
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Paulo Pinto/Analitica


Ex-ministro da Saúde e candidato do PT ao governo do Estado, Alexandre Padilha rebateu as críticas recebidas do governador e postulante à reeleição, Geraldo Alckmin (PSDB), que em horário eleitoral no rádio buscou associar a imagem de Padilha ao PT – partido com maior índice de rejeição em São Paulo – e de condenados do Mensalão.

Em atividade de campanha em Guarulhos, ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Padilha afirmou ter “orgulho” de ser filiado à legenda, mas classificou como “monte de mentiras” as associações feitas pela campanha tucana a José Dirceu e José Genoino, ex-candidatos do PT ao governo do Estado e que foram condenados à prisão pelo STF (Supremo Tribunal Federal) pelo envolvimento no Mensalão.

“Ontem (anteontem), no rádio, o governador contratou um locutor para contar um monte de mentiras porque ele não tem coragem de fazer o debate. A única verdade foi que ele me chamou de Padilha do PT. Esse é meu partido, com muito orgulho”, discursou o ex-ministro da Saúde. “(Alckmin) Começou a bater porque percebeu que estamos crescendo. Ninguém chuta cachorro morto”, emendou Padilha.

Segundo pesquisa Ibope divulgada ontem à noite, o petista apareceu com mesmo desempenho do levantamento do início do mês, com 8% das intenções de voto, distante do protagonismo da eleição (veja mais na página 6).

Lula utilizou discurso mais sereno, porém, não deixou de criticar a administração de Alckmin. “(O governador) É coisa insossa. O Estado mais rico da federação podia ser muito melhor. Fico imaginando isso”, declarou o ex-presidente da República e fiador da campanha de Padilha ao Executivo paulista.

O líder do petismo ressaltou que o partido comanda várias cidades na Região Metropolitana para motivar a militância do PT a não desistir de apoiar Padilha, mesmo com pesquisas de intenções de voto indicando que seu pupilo ainda não engrenou. “Nós governamos São Paulo, Guarulhos, São Bernardo, Santo André, Mauá e Osasco. Governamos o Brasil e, se formos ao Estado, faremos a verdadeira revolução.”




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