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Coligado ao PSDB, Chico do Judô critica tucanos e apoia Marina Silva

Nome a estadual aposta em ‘projeto arrojado’ apresentado pelo PSB

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
24/09/2014 | 07:39
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Nario Barbosa/DGABC


Vereador com quatro mandatos consecutivos em Mauá, o candidato a deputado estadual pelo PEN Chico do Judô criticou os projetos majoritários do PSDB, nos quais seu partido está coligado, e aposta na disputa presidencial na candidatura de Marina Silva (PSB). Segundo o ex-parlamentar, a proposta da ex-senadora é “mais arrojada para o País”. “PT (com Dilma Rousseff) e PSDB (de Aécio Neves) já demonstraram falhas. A Marina pode fazer a diferença.”

Chico declarou que o “ataque reiterado” contra o nome da ex-ministra do Meio Ambiente se dá apenas por falta de experiência administrativa, só que essa ‘condenação’ é injustificável. “Ela está sendo acusada justamente por aqueles que tiveram casos de corrupção (em seus governos)”, disse, referindo-se à gestão petista à frente do Palácio do Planalto e à administração do tucano como governador de Minas Gerais. “Além disso, não apresentaram nem plano de governo.”

Secretário de Esportes de Mauá na gestão Leonel Damo (PMDB), Chico sustentou que, se eleito, brigará por projetos ligados ao setor como ferramenta de inclusão social. “O Estado (de São Paulo) precisa aparelhar as escolas públicas, que caíram muito de qualidade. Dar estrutura para ocupar o jovem no ensino integral. Sem isso, especialmente nas periferias, eles ficam à disposição da bandidagem”, afirmou, ao acrescentar que destinará recursos de emendas parlamentares para subsidiar categorias de base.

O ex-presidente da Federação Paulista de Judô reclamou do Orçamento despendido atualmente pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) na área. Segundo ele, a verba de esportes é de 0,98%. “Isso não é investimento. Deveria aplicar inversão de prioridades, concedendo, por exemplo, bolsa de estudo a esportistas e fomentar projeto de ‘Adote um Atleta’.”

Transplantado devido a câncer no fígado, Chico promete encampar programa para incentivo de doação de órgãos. “Sofri na pele esse problema. Podemos estimular. Uma fórmula seria atrelar ao Bolsa Família. Quem for beneficiário assinaria termo de compromisso.” A fila de transplante gira em torno de 4.500 pessoas no Estado.
 




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