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No Bom Prato, Skaf ouve elogio a Alckmin

Vendedor diz que o peemedebista ‘não tem nada para mostrar’ e ‘só critica’ a gestão do PSDB

Gustavo Pinchiaro
Do Diário do Grande ABC
23/09/2014 | 07:04
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Orlando Filho/DGABC


Candidato ao Estado pelo PMDB, Paulo Skaf almoçou ontem na unidade do Bom Prato do Brás, na Capital, e ouviu elogios à gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB). O peemedebista foi abordado pelo vendedor de calçados Reginaldo Alves, que afirmou que ele “não tem nada para mostrar e só fica criticando o que o Alckmin faz”.

Skaf chegou ao local por volta das 13h com a ficha de R$ 1 pela refeição já comprada por sua assessoria. Quando Alves viu a movimentação, gritou que seu voto seria no ‘45’. Em seguida, o vendedor se aproximou do candidato e disse que o Bom Prato era um excelente programa e que, por esse e outros motivos, defendia a continuidade do PSDB.

“Aqui foi o Alckmin que fez. Tem comida boa e barata. As obras que conheço do governador são muito boas. Tem o Rodoanel, os monotrilhos. Também utilizo muito a Linha-4 Amarela do Metrô para ir à Avenida Paulista. Não tenho reclamação”, disse Reginaldo Alves, que reside na Zona Norte.

O peemedebista se serviu de uma porção bem menor da habitual no Bom Prato, que vem com salada, arroz, feijão, carne e sobremesa. Skaf pegou uma banana, copo de suco e pequeno pão francês de acompanhamento. Ele se sentou ao lado de populares e comeu quase tudo, tomou metade do suco, deixou o pão de lado e levou a fruta para viagem. “Levei a banana porque gosto de comer a sobremesa um pouco depois de almoçar”, afirmou.

Quando Skaf parou para dar entrevista, voltou a ser criticado. Um senhor gritava a todos que PMDB, PT e PSDB “não prestam”. “O PMDB acabou com São Paulo quando governou. Quero ver se vai fazer a mesma coisa agora”, sentenciou. Na caminhada do peemedebista até o carro, ouviu elogios e mensagens de apoio.

PROPOSTA
Skaf enalteceu o programa Bom Prato de Alckmin e prometeu ampliar o serviço. “Vamos oferecer, além do almoço, janta e refeições nos fins de semana, até às 17h. Há muita coisa a ser feita. Mas projeto bom tem de aproveitar, não pode ter picuinha de governo”. A refeição custa R$ 3,50 e o Estado subsidia R$ 2,50. O gasto atual é de R$ 50 milhões. “vamos ampliar para R$ 100 milhões e construir mais unidades”, prometeu.




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