Política Titulo Repercussão
Para oposição, má avaliação de prefeitos é reflexo do momento

Adversários dos atuais chefes de Executivo concordam com números apresentados pelo DGABC Pesquisas, que mostrou queda dos políticos

Gustavo Pinchiaro
Leandro Baldini
18/09/2014 | 07:34
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Montagem/DGABC


O desempenho obtido pelos prefeitos das sete cidades do Grande ABC na quarta rodada do levantamento DGABC Pesquisas, encomendado pelo Diário, foi alvo de críticas entre os opositores. De maneira consensual, os adversários atestaram o estudo, garantindo que “os números refletem a realidade”. Passados 40 dias após última análise, os chefes do Executivo apresentaram queda em seus índices.

Para o deputado estadual Orlando Morando (PSDB), a nota 5,6, conquistada pelo prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), é número muito aquém para gestor em segundo mandato. “Sua gestão vem sendo muito ruim, principalmente pelo pouco diálogo realizado com a população”. Já o parlamentar estadual Alex Manente (PPS) atribuiu outro fator para o rendimento do petista: “Acho que existe uma acomodação”.

Ex-prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PTB), que comanda a Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude do Estado, classificou Paulo Pinheiro (PMDB) como gestor ineficiente. “Quando o conjunto de uma administração não funciona é por conta de crise de comando”, avaliou. Pinheiro recebeu nota 4,2 dos são-caetanenses.

Em Diadema, o ex-chefe do Executivo Mário Reali (PT) discorreu que o desempenho do prefeito Lauro Michels (PV), que ganhou nota 4,9, “é reflexo das promessas que fez em campanha e que, quase na metade do mandato, não conseguiu cumprir”.

Na ótica da deputada estadual Vanessa Damo (PMDB), a nota 3,6 do prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), é atribuída diretamente ao seu perfil. “Tem sido omisso e irresponsável. A pesquisa foi até otimista. A nota correta seria zero.”

O ex-administrador de Ribeirão Pires Clóvis Volpi (PTB) observou ser alarmante a nota 2,7 obtida pelo prefeito Saulo Benevides (PMDB), a pior entre os prefeitos. “Não me lembro de nenhum gestor atingir um índice tão baixo.”

Ex-vereador de Rio Grande da Serra, Claudinho da Geladeira (PT) comentou que a nota 4,6 conferida ao prefeito Gabriel Maranhão (PSDB) sintetiza “falta de identificação” com a cidade. “Ele está perdido. Não consegue articular nada.”

O único opositor a não comentar a avaliação do rival foi o ex-prefeito de Santo André Aidan Ravin (PSB). Procurado, Aidan não retornou o contato para comentar a nota 4,6 conquistada ao seu sucessor, Carlos Grana (PT).




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