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Vanessa afirma que posto de serviços é sua bandeira
Bruno Coelho
Do Diário do Grande ABC
05/02/2013 | 07:12
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A deputada estadual Vanessa Damo (PMDB) afirma que a iniciativa de instalar Poupatempo em Mauá é uma de suas bandeiras e culpou a administração do ex-prefeito Oswaldo Dias (PT) pela cidade não contar ainda com equipamento. Mesmo com tom crítico, a parlamentar não refutou ajuda ao seu adversário político e atual gestor municipal, Donisete Braga (PT), para articular pelo serviço junto ao governo do Estado.

Conforme antecipado pelo Diário, Donisete terá encontro com o chefe da casa Civil do governo estadual, Edson Aparecido (PSDB), na sexta-feira. No encontro, o prefeito solicitará a inclusão de Mauá na lista de 33 cidades a serem contempladas pelas novas unidades do Poupatempo, ainda sem data de anúncio pelo governador Gerando Alckmin (PSDB).

Vanessa lembrou do período em que Santo André e Mauá disputavam o direito de serem contempladas pelo serviço. Em 2009, a administração andreense, então comandada por Aidan Ravin (PTB), levou a melhor. O Palácio dos Bandeirantes justificou que não havia necessidade de instalar dois postos de serviços em cidades tão próximas e levou em consideração ainda que São Bernardo já possui uma sede.

"O Poupatempo é uma bandeira que apoiei. Consegui, como deputada (estadual), o segundo posto da região (o primeiro foi em São Bernardo) na gestão Leonel Damo (2005-2008). Mas Oswaldo Dias o perdeu por conta da demora para liberação da área."

Antes da eleição municipal, Vanessa lançou outdoor na região central de Mauá, atrelando a vinda do Poupatempo à sua atuação como parlamentar. Como candidata ao Paço, a peemedebista chegou a se reunir com o secretario estadual de Gestão Pública, Davi Zaia (PPS), para debater a implantação do serviço no município. Esse foi apenas um dos capítulos da acirrada disputa com Donisete, marcada pela troca de farpas até no período pós-eleitoral.

Apesar do cenário, Vanessa não se refuta a ajudar a administração petista. "Se ele quiser a minha articulação (com Alckmin), terá. Mas a Prefeitura precisa apresentar o terreno (ao Estado)", salientou.

 

 




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