"Acho extremamente enviesada essa pergunta", rebateu Dilma, ao ser questionada se sentia orgulho de ter como aliados Sarney, Collor e o deputado Paulo Maluf (PP-SP). "As pessoas podem fazer alianças e cada um manter a sua posição." Para Dilma, não é possível querer que o presidente da República "casse, tire direitos políticos, afaste pessoas".
A candidata do PSB, Marina Silva, tem criticado Dilma pelas suas alianças e chegou a dizer que "se vencer as eleições, ela terá de agradecer a Sarney, Renan e Collor". A principal defesa de Dilma foi em relação ao ex-presidente José Sarney. "Respeito bastante o ex-presidente Sarney, acho que deu uma contribuição para o País", afirmou a petista.
Em relação aos demais, Dilma preferiu ser mais comedida: "A Justiça inocentou o Collor, não sou uma instância de condenação do Collor. O Collor não é uma pessoa absolutamente próxima do governo, o Collor tem a sua posição em Alagoas e respeito a posição dele". E procurou manter distância ainda maior de Maluf. "Não tenho nenhuma grande proximidade com o deputado Maluf. Enquanto ele estiver no exercício da sua atividade, ele está no exercício da atividade dele", desconversou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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