Política Titulo São Bernardo
Oposição a Marinho quer apoio popular para fôlego
Rogério Santos
Do Diário do Grande ABC
29/01/2013 | 07:44
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Os seis vereadores eleitos pelo PPS em São Bernardo começaram 2013 com discurso de não dar trégua ao prefeito Luiz Marinho (PT). Mas, para não se enfraquecer durante a legislatura, o bloco de oposição espera contar com apoio da sociedade civil.

"Faremos oposição de dentro para fora (da Câmara), buscando apoio da sociedade civil, nas escolas, igrejas e outras entidades que representem o cidadão", considerou o líder da bancada do PPS, Julinho Fuzari.

Para tirar o projeto do papel, o parlamentar prepara gabinete itinerante para percorrer os bairros da cidade, ideia que já foi apresentada por seu correligionário Pery Cartola.

A bancada popular-socialista pretende emplacar logo na primeira sessão do ano, no dia 6, o projeto de autoria de Pery que institui Ficha Limpa municipal para cargos no Executivo e Legislativo.

O grupo também avalia apresentar dois pedidos de abertura de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar os contratos milionários do Paço com a construtora OAS (que totalizam R$ 1,032 bilhão) e o convênio firmado entre a administração petista e o Sehal (Sindicato de Alimentação e Hospedagem do Grande ABC), no valor de R$ 8,4 milhões para a realização de cursos de garçom.

Apesar das propostas, o ímpeto do grupo oposicionista vai esbarrar na maioria governista na Casa. Dos 28 parlamentares, 20 estão no arco de alianças do chefe do Executivo.

Contando atualmente apenas com apoio dos dois vereadores do PSDB, os popular-socialistas têm chance de conseguir êxito na empreitada com adesão de siglas com representação na Casa insatisfeitas com Marinho.

Quem mais se encaixa nesse perfil é o PCdoB, que elegeu os vereadores José Walter Tavares e Martins Martins. O presidente do diretório municipal do partido, Jorge Oliveira, alega que a sigla está sem espaço na administração e ameaça romper com o governo.

"O que nós queremos é uma parceria sólida e não simplesmente adesão em um projeto ou outro", condicionou Julinho.




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