Política Titulo Realocados
Lino e Fiúza terão impasses distintos
Rogério Santos
Do Diário do Grande ABC
28/01/2013 | 07:13
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Acostumados com a rotina legislativa, os ex-vereadores de São Bernardo Matias Fiúza e Wagner Lino, primeiro e segundo suplentes petistas na Câmara, terão desafios e problemas distintos, mesmo sem a experiência necessária para o cargo, para administrar as Subprefeituras do Grande Alvarenga e do Riacho Grande.

Com salário de R$ 10.196, eles mudarão o ramo de atuação para gestores públicos, chefiando regiões populosas. O Riacho Grande vive do setor turístico e tem percalços com munícipes que moram em área invadida de manancial. Já o Alvarenga, por sua vez, é um dos distritos com maior desigualdade social da cidade, com mais de 200 mil munícipes - número superior a da cidade de São Caetano.

Apesar da responsabilidade, Fiúza não se constrange ao revelar que tem conversado com técnicos do Paço para colher informações para atuar no cargo político no Alvarenga, que é seu reduto eleitoral.

Promessa de Marinho para o segundo mandato, a Subprefeitura do Grande Alvarenga ainda não saiu do papel - apenas depois da reforma administrativa. A expectativa é que comece a funcionar no segundo semestre. "Não tenho dificuldade em pedir informação quando não conheço determinado assunto. O Grande Alvarenga é uma região que está recebendo grandes investimentos e estou me preparando para contribuir (com o governo)."

No Alvarenga, por exemplo, está sendo construído o Hospital Municipal de Clínicas, em obras desde setembro de 2010 e com previsão de funcionamento até o fim do ano.TL

Por outro lado, Lino substituirá Fausto Landi, irmão do vereador Fábio Landi (PSD), no comando do Riacho, região com mais de 50 mil habitantes, índice maior que a população de Rio Grande da Serra. Na nova função, o petista busca trabalhar para mobilizar a discussão do PPA (Plano Plurianual) em conjunto com a Secretaria de Orçamento e Planejamento Participativo. "A atuação (na Subprefeitura) será pautada em dois horizontes: o atendimento das necessidades de curto e médio prazos da população local e o desenvolvimento de planejamento com base no Meio Ambiente sustentável", disse Lino.

O petista, que disputou sem sucesso a eleição para prefeito em 1996, revelou que não pretende se candidatar em 2014 ao projetar seguir no departamento. "Se depender da vontade do prefeito e da minha, continuarei na Subprefeitura."

Com a indicação, o prefeito contemplou os aliados com cargos na administração sem a necessidade de deslocar um parlamentar eleito para integrar o primeiro escalão, como fez em 2009, quando iniciou o primeiro mandato.

Na época, Marinho convocou os correligionários José Ferreira e Toninho da Lanchonete para assumirem as Pastas de Desenvolvimento Econômico Social e Cidadania (Sedesc) e Serviços Urbanos, respectivamente. A mudança resgatou Lino e Fátima Araújo (PT), que atuaram no Legislativo até março de 2011.

 

 




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