Economia Titulo No bolso
Após nove semanas, preço
da cesta básica volta a cair

Levantamento foi realizado pela Craisa; no Grande ABC, o
conjunto de 34 itens chega a ser encontrado por R$ 432,96

Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC
25/01/2013 | 07:00
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Ao passar a compra do mercado na caixa registradora o consumidor do Grande ABC notará pequena economia. O preço da cesta básica, que registrou alta nas últimas nove semanas (desde o fim de novembro), caiu R$ 2,52 (-0,58%), passando de R$ 435,48 para R$ 432,96. O levantamento foi realizado pela Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André).

Basicamente todos os itens ficaram mais baratos. A começar pelo grupo de hortifrutigranjeiros (frutas, verduras, legumes e ovos), que até então se destacava pelas altas. O quilo do tomate, por exemplo, diminuiu 12,29% entre uma semana e outra. Agora, a dona de casa encontra o alimento in natura por R$ 15,43 (antes R$ 17,57). O quilo da banana também está mais barato: de R$ 1,88 para R$ 1,70.

O técnico agrícola da companhia Joel Diogo de Arruda Guerra explica que a queda dos preços aplicada nas frutas e verduras é reflexo das promoções supermercadistas. "Como os valores estavam lá em cima, os estabelecimentos resolvem baixar para estimular as compras. Se uma rede de mercados baixa (os preços) todos fazem a mesma coisa, para não perder clientes."

Além dos alimentos in natura, as misturas também estão com valores melhores. O quilo da carne vermelha (cortes traseiros) está 2,38% mais barato (R$ 16,83). O quilo do frango resfriado segue a mesma tendência: R$ 5,35 - queda de 1,29%.

Os preços dos itens que compõem a mesa de café da manhã ou da tarde também estão melhores. O valor médio do litro do leite integral passou de R$ 2,01 para R$ 1,98 (-1,49%). O quilo do pãozinho francês é vendido a R$ 6,45 (-0,31%).

O pacote de 500 gramas de café é encontrado a R$ 6,38, redução de 0,78% ante a semana passada e o quilo do açúcar é comercializado a R$ 1,87 (-0,53%). "É natural que com o fim do período de férias os preços se normalizem. Porque, enquanto estão em casa, as pessoas consomem mais e pagam por isso. Agora, com a volta às aulas, os mercados baixam os preços para manter o consumo", afirma o técnico.

FEIJÃO - Dentre os itens que tiveram reajuste, o destaque é do feijão-carioca. O pacote de um quilo do grão passou a ser vendido a R$ 4,24. Há uma semana era R$ 3,96 (aumento de 7,07%).

A causa da alta é justificada pelo clima, bastante instável nesta estação. "Na semana passada choveu muito. Isso é o suficiente para interferir na colheita. Como é frágil, acaba mofando com facilidade e a qualidade do grão fica ruim. Nesses casos, o número de sacos é menor e para manter o equilíbrio de compra nos mercados, o aumento é repassado aos clientes", conta Guerra.

A pesquisa foi realizada em 15 super e hipermercados da região e tem como base uma família de quatro pessoas, em 30 dias.

 

 




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