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Padilha diz que ‘ajuste’ está programado

Prefeito da Capital, Fernando Haddad propôs troca de estratégia para crescimento da campanha

Gustavo Pinchiaro
Do Diário do Grande ABC
09/09/2014 | 07:32
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Representante do PT ao governo paulista, Alexandre Padilha disse que a sugestão do prefeito da Capital, Fernando Haddad, para “ajustes” estratégicos por mais resultados na campanha está programada. O petista repetiu discursos de que na “reta final” do pleito vai explorar atividades de rua e “calor” da militância.

“As proporções que ele (Haddad) fez são exatamente as estratégias que já estavam planejadas para este mês, que é o mês de calor. Mais campanha de rua, a grande arrancada do PT”, comentou Padilha. Em entrevista exclusiva ao Diário, Haddad comparou a campanha ao Estado a uma partida de futebol e defendeu mudança de postura. “É a mesma coisa que entrar com um esquema tático no campo e o adversário lhe surpreende. Você não muda o esquema tático?”

Padilha visitou ontem a ocupação Olga Benário, Parque do Engenho, Zona Sul da Capital. O candidato adentrou às condições precárias do local, onde famílias vivem em barracos erguidos com madeiras e telhas, sem água ou energia.

“Minha política será de garantir moradias e fazer as obras de urbanização em parcerias com municípios, com empresas privadas, mas também com movimentos. Os movimentos já mostraram em outras parcerias que as obras ficaram prontas mais rápidas do que essa demora da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), como no caso do Olga Benário”, disse o petista, que afirmou compromisso de construir 700 mil em quatro anos por meio de parcerias com governo federal, municipal e setor privado.

A ocupação se deu em 2007 e houve reintegração de posse em 2009. O governo do Estado desapropriou a área e prometeu construir casas e parque. “Ficaram de construir 840 moradias para 2012, mas agora dizem que é 2017. O Estado nos recebe bem, mas não age. Por isso retomamos a ocupação”, disse Felícia Mendes Dias, do Frente de Luta por Moradia.

SESI
Padilha utilizou parte de seu espaço no horário político de televisão para contestar as taxas cobradas pelo Sesi. Antes gratuito, o ensino da entidade passou a ser cobrado em 2007 na gestão do candidato ao Estado do PMDB, Paulo Skaf. 




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