Os cortes nas áreas de segurança e manutenção atingem engenheiros de segurança e de equipamentos, além de inspetores de segurança, técnicos de manutenção e de segurança. A companhia também prevê cerca de 500 demissões nas áreas operacionais, de categoria E, para as refinarias até 2017.
"Nesses setores a terceirização está em alta, e com isso a qualidade do prestador de serviço piorou também. É um efeito colateral que está acontecendo em todas as refinarias, que tinham capacidade para processar 1,9 milhão de barris e hoje operam acima de 2,2 milhões", afirma Simão Zanardi, sindicalista da Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro.
No último dia 25, uma equipe de 20 auditores do Ministério Público do Trabalho (MPT) esteve na unidade e autuou a Petrobrás pelo descumprimento de resolução que prevê a definição do número mínimo de funcionários para a operação em segurança das refinarias, como nas embarcações.
A consequência direta das demissões é o aumento dos incidentes e acidentes nas unidades. O sindicato contabiliza nove acidentes somente no mês de agosto. Um deles causou a morte do operador Antonio Rafael Santana, de 26 anos, na Reman, em Manaus. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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