Especialista em energia, o presidente da instituição, Adriano Pires, afirma que, mesmo mantida parte da defasagem entre os preços internacionais dos combustíveis e os cobrados no Brasil, a notícia é boa para a Petrobrás.
A se confirmarem os reajustes de 7% para a gasolina e de 4% a 5% para o diesel, Pires vislumbra o seguinte panorama: a atual defasagem da gasolina, de 15,9% em relação ao preço que deveria ser cobrado internamente, cairá pela metade. Já quanto ao diesel, o impacto será "pouquíssimo", pois a defasagem é ainda maior, de 23%.
De acordo com os cálculos do CBIA, os R$ 600 milhões a serem acrescentados ao caixa da petroleira representam a soma de R$ 250 milhões obtidos com a venda de gasolina e de R$ 350 milhões com a de diesel, mais a redução dos volumes importados dos produtos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
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